Uma segunda de silêncio...
A cidade está quieta.
Nem em alegria, nem em paz.
Em suspenso.
Qual a melhor escolha?
Aquilo que não se quer, ou aquilo que não se pode querer?
Uma verdade sobressalta (e verdade é aquela que não permite versões avessas):
Política e religião, não!
No século passado, em meados de 90, estava num ônibus que vinha da Pampulha em direção ao Centro.
Eu, sentada nos últimos bancos, assistia ao entulhamento de gente, ponto a ponto.
Percebi, ao conseguir desvencilhar da atenção ocular, os sons que produziam as palavras lá ditas:
- Que Belo Horizonte se transforme numa grande igreja!
- Aleluia! - emocionados os fiéis.
Rezei que não fosse hoje.