Separando a persona da personagem. Dividida em múltiplas atenções, ao que desprende e ao que prende, ao que pretende e ao que é urgente, deixo-me de lado em poucas evidências de foco. Me catalisam, parabolicamente. Uns em necessidade da minha atenção, outros em incomodo. Subo e desço, velut luna. Me liberto em existência. E palavra escrita.

12 de jun. de 2010

A inspiração

Há portas que não enxergamos sem multiplicar as possibilidades de dimensão em oito.
Oito é um numero interessante no processo de multiplicações infinitas.
Não sou nem um pouco matemática e estou aquém de encontrar parâmetros sobre perpendiculares entre Euclídes e Peirce.


No filme Contato há uma frase "poética e bela" para muitos que pode soar desinteressante e desinteligente que é: "Deveriam ter trazido um poeta...".
Disseram, bem antes de ontem: "Deveriam ter trazido um cientista".

Poesia e beleza mataram as possibilidades dos re-arranjamentos de estados.

E a poesia está em tudo, até na desgraça.
Se há beleza na desgraça, há poesia na crueza construtiva.

Nos permitimos a multiplicar em 8 as possibilidades de percepção da sua tela de imagem.
Já meio embaçado, usamos mais sentidos para calcular a espacialidade. Depois de bom mapeamento das possibilidades certas, procuramos os buracos dos equívocos. Bem ritmados a eles, é hora de desconstruirmos o tempo, seu poder sobre a espacialidade e provar o equívoco das probabilidades certas, desconstruindo a construção acidentalmente criada.

É mais confortável a matemática intuitiva.
Melhor a inspiração desenfreada.

Quando enxergamos a porta, podemos perceber os botões. E acessá-los.

A viagem é lissérgica. Dura 24 horas, mas pode retornar por períodos ilimitados, te pegando de surpresa daqui há 40 anos. Ou mais.