Separando a persona da personagem. Dividida em múltiplas atenções, ao que desprende e ao que prende, ao que pretende e ao que é urgente, deixo-me de lado em poucas evidências de foco. Me catalisam, parabolicamente. Uns em necessidade da minha atenção, outros em incomodo. Subo e desço, velut luna. Me liberto em existência. E palavra escrita.

11 de fev. de 2011

COMUN - ISTAS

Um dia um povo resolveu que podia cuidar de tudo e de todos
Tinha canhões nas mãos. Canhões de miras vesgas.

E um racha põe em guerra dissidentes e soldados, que ganham dos bandidos.

E assim reinou a ordem.

De outro lado, generais ganhavam de soldados

por uma mesma finalidade: poder-viver

Quando souberam ser responsáveis, por tudo o que destruíram, se re-ocuparam em reconstruir o essencial...

ELEIÇÃO?
SALÁRIO?
POSSE
DIREITO DE IR...
CONFORTO?
DIREITO
FÉ!

VOCÊ ESTÁ PROIBIDO!

Perdas de ambos os lados enelaterias

E um silêncio que doía

Em quem pensava poder um mundo melhor
Que não estivesse à mercê
Dos mercenários

Perdas em ambos os lados

multi faciais

multi geniais

multi-instrumentais


Herdamos o pior dos carrascos

Trouxemos o filho mais culto

Que briga com os filhos dos filhos dos reacionários

E os missionários queimam tudo o que sobrar pra contar a história.

Ai...
que medo dessa história...

Está ficando tarde e escura, lá fora.

02/02/2011




Ben Curtis/AP - 30.jan.2011